Preguiça. Sono. Vontade de nada. Os olhos mal se abrem. Uma ida rápida ao banheiro e cama de novo.
.
É domingo. Sem agenda. Sem programação. Sem compromisso. Sem despertador ou telefone tocando.
.
Na fresta da cortina confere o tempo. “Nublado, parece que ainda sai sol. Por mim, fica assim."
.
São dez horas. “Nossa, já?!”
.
Abraço, aconchego, carinho, carícia, sexo. Papo. E mais papo.
.
Lembranças de infância, família, amigos.
.
Formulações. Elaborações. Debates. Embates. Discordâncias. Descobertas. Beijos. Juras.
.
“Onde almoçamos hoje?”
.
“Não sei.”
.
São 11 e meia. “Não vamos sair daqui?”
.
O tempo continua nublado. Está frio. Abraços. Beijos. Carinhos. Carícias. Sexo.
.
Papo. Mais papo. O amigo chato do trabalho. A irmã pentelha. O patrão inconveniente. A vizinha escandalosa. A festa de ontem.
.
“Ah, que dor de cabeça!”.
.
Fofoca. Muita fofoca. A roupa espalhafatosa da anfitriã. A periguete. O falastrão insuportável. Aquele candidato que se acha a cereja do bolo.
.
Quase 1 hora. “Que frio bom!”
.
Abraços. Mais abraços. Carinhos. Carícias. “Toc, toc. Mãe, posso entrar?”
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário